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Aluno denuncia falta de intérprete de Libras na Faculdade Unialfa, em Goiânia

Lucas Abraão, aluno do curso de Pedagogia da Unialfa, denuncia a instituição por falta de intérprete de Libras na unidade. O estudante disse que a faculdade se nega a atender o pedido e que ele enfrenta grandes problemas para continuar estudando no local. Em nota, a universidade informou que ofereceu suporte tecnológico ao discente, proposta que foi recusada.
Ao Panorama Goiás, a advogada Nathaly Martins contou que o estudante matriculou-se na unidade em junho de 2024 e informou sua condição de surdez logo no momento da matrícula, solicitando intérprete de Libras para acompanhamento nas aulas e provas. Segundo ela, a instituição se negou a atender essa necessidade, e o caso foi levado à justiça.
Uma decisão judicial obrigou a Unialfa a contratar um intérprete, mas a instituição recorreu. “Apesar da liminar, a Unialfa tem utilizado recursos jurídicos para adiar o cumprimento da decisão, colocando Lucas em risco de reprovação”, afirmou a advogada.
Ainda conforme Nathaly, a universidade disponibilizava intérpretes para alunos com deficiência auditiva, mas, atualmente, esse suporte foi suspenso, o que tem causado prejuízo direto ao aluno, especialmente no período de provas. “A instituição argumenta que Lucas não informou a deficiência no ato da matrícula, o que é falso, uma vez que sua condição é visível e ele foi acompanhado por um intérprete da própria Unialfa no momento da matrícula”, disse.

Outro lado

Em nota, a Unialfa disse que tem total compromisso com a inclusão e o respeito à diversidade. Segundo a instituição, conforme previsto em edital do processo seletivo, todos os candidatos têm a oportunidade de informar, no ato da inscrição, a necessidade de atendimento especial durante o vestibular e, caso aprovados, para o acompanhamento adequado das aulas, conforme estabelece a legislação vigente.

Segundo a faculdade, no momento da inscrição de Lucas, “não houve qualquer manifestação por parte do referido aluno sobre a necessidade de atendimento específico.” “A demanda só foi apresentada após a efetivação da matrícula. Ainda assim, a instituição prontamente se colocou à disposição para oferecer suporte tecnológico que pudesse auxiliar no processo de aprendizagem, proposta que foi recusada pelo estudante, que exigiu atendimento presencial exclusivo.”

Por fim, o texto diz que a unidade “segue rigorosamente a legislação educacional e de acessibilidade, e estamos abertos ao diálogo para buscar, dentro dos limites legais e operacionais, soluções que contribuam para a melhor experiência acadêmica de todos os nossos alunos. Seguimos comprometidos com uma educação inclusiva, responsável e de qualidade.”

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