Com a alta dos preços e a perda do poder de compra, muitas famílias brasileiras estão enfrentando dificuldades para manter as contas em dia. Em 2025, sair das dívidas se tornou uma das principais buscas na internet entre quem deseja melhorar a vida financeira e conquistar tranquilidade.
Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC), mais de 77% das famílias brasileiras estão endividadas — e, para muitos, a situação parece sem saída. Mas com organização, disciplina e boas estratégias, é possível virar o jogo e sair do sufoco financeiro.
Passo a passo para sair das dívidas em 2025
1. Coloque tudo no papel
Antes de qualquer ação, é preciso saber exatamente quanto você deve, para quem deve e quais são os prazos e juros envolvidos. Faça uma lista com todas as dívidas, incluindo cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e contas atrasadas.
2. Organize o orçamento mensal
Identifique todas as suas receitas e despesas fixas e variáveis. Corte gastos supérfluos e veja onde é possível economizar. Use planilhas de controle financeiro ou aplicativos gratuitos de finanças pessoais para facilitar esse processo.
3. Renegocie suas dívidas
Procure os credores e negocie prazos, descontos e parcelamentos. Feirões de renegociação, como os realizados por plataformas como Serasa Limpa Nome e Desenrola Brasil, podem oferecer condições especiais para limpar o nome.
4. Priorize dívidas com juros mais altos
Foque primeiro nas dívidas com maiores taxas de juros, como cartão de crédito e cheque especial. Esses valores crescem rapidamente e podem se tornar impagáveis se não forem controlados.
5. Crie uma estratégia de pagamento
Se possível, consolide suas dívidas em um único empréstimo com juros mais baixos. Depois, estabeleça um plano com metas realistas e prazos para quitar cada uma.
6. Evite novas dívidas
Durante o processo, evite usar cartão de crédito ou fazer novas compras parceladas. Educação financeira é essencial para não cair no mesmo ciclo.
7. Construa uma reserva de emergência
Após se livrar das dívidas, comece a formar uma reserva de emergência para evitar imprevistos no futuro. O ideal é guardar de 3 a 6 meses do seu custo de vida em uma aplicação segura e de fácil acesso.
Educação financeira
“Ter conhecimento básico sobre finanças pessoais faz toda a diferença. Não é só sobre ganhar mais, mas saber usar bem o que se ganha”, explica Mariana Duarte, consultora financeira especializada em reestruturação de dívidas.
Ela reforça que sair das dívidas não é um milagre, é um processo que exige foco e disciplina. “É possível recomeçar e construir uma vida financeira saudável, mesmo depois de passar por momentos difíceis.”
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